Indenização por danos patrimoniais - Tributos sobre a renda da pessoa jurídica
A Solução de Consulta n.º 7064/2019 esclareceu alguns pontos acerca da reparação de danos patrimoniais e a incidência do Imposto de Renda para Pessoas Jurídicas.
Conforme expresso na resposta à consulta, não se sujeita à incidência do Imposto sobre a Renda a indenização destinada a reparar danos até o montante da efetiva perda patrimonial.
Contudo, o valor recebido excedente ao dano objeto da indenização é acréscimo patrimonial e deve ser computado na base de cálculo do imposto.
Também, não se caracteriza como indenização por dano patrimonial o valor deduzido como despesa ou custo e recuperado em qualquer época, devendo esse valor recuperado ser computado na apuração do lucro real.
Além disso, o valor relativo à correção monetária e juros legais contados a partir da citação do processo judicial, vinculado à indenização por dano patrimonial, é receita financeira e deve ser computado na apuração do lucro real.
Abaixo disponibilizamos um infográfico, no qual esquematizamos a incidência do Imposto de Renda (IR), da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Cofins e do Pis/Pasep sobre a indenização patrimonial:

Faça o download aqui
BRITO ADVOCACIA - Sociedade Individual de Advocacia
OAB/RS 8.984
E-mail: brito-dalpiaz@outlook.com
www.britoadv.com
Fonte: Solução de Consulta Disit/SRRF07 nº 7064, de 21 de outubro de 2019.
#indenizacao #danopatrimonial #indenizacaopatrimonial #impostoderenda #CSLL #COFINS #PIS #PASEP #novohamburgo #portoalegre #presente #empreendedorismojuridico #jurídico #tributário #advocaciatributária #advocaciacivel #direito #concursos #lei #jurisprudência #justiça #britoadvocacia #advocacia